Revisão da minha semana com Marilyn
"My Week With Marilyn" (2011) é baseado no livro de memórias "The Prince, The Showgirl and Me", de Colin Clark. Conta a história de Colin, com vinte e poucos anos, sedento por fazer parte da magia de fazer filmes. Após sua persistente tentativa de conseguir um emprego em um estúdio, Colin é contratado como o "gofer" de "The Prince and The Showgirl", de Sir Laurence Olivier (1957). No entanto, é com a chegada de Marilyn Monroe, que Colin começa a passar mais tempo com Marilyn do que qualquer um no set e, como resultado, começa a entendê-la e se apaixonar por ela.

Obviamente, tem havido muita atenção trazida para Michelle Williams e seu retrato de Marilyn Monroe. Quando o filme foi o primeiro em produção, havia uma lista de candidatos da juventude contemporânea de Hollywood para interpretar Marilyn. Scarlett Johansson, Amy Adams e Kate Hudson estavam entre os nomes mais notáveis, mas quando Michelle Williams foi escalada, ela foi a escolha não convencional. No entanto, como Marilyn, Williams, pode provar os opositores que pensaram que ela não poderia retratar o ícone em um dos pontos mais vulneráveis ​​de sua vida. Porque se existe uma opinião definitiva a ser feita, é que Michelle Williams é incrível como Marilyn Monroe. Ela a encarnou com movimentos sutis que, se o público estiver familiarizado com as fotografias tiradas de Marilyn Monroe em seu estado mais natural, encontrarão o retrato de Williams. Ela captura a voz de Marilyn, que era um pouco mais rouca e mais baixa na vida real do que quando ela estava na câmera. E é nesses movimentos que deram lugar ao retrato emocional de Williams da atriz. No passado, as bio-fotos retratavam os eventos na vida de Marilyn, mas não a mulher. Aqui, temos a chance de ver a mulher com toda sua fragilidade, toda sua curiosidade sobre a vida, sua busca pela felicidade ao longo da vida e, acima de tudo, sua luta. Falando como um fã leal de Marilyn, o único truque que eu pude ver, foi a risada. Marilyn teve mais do que apenas uma pequena risadinha, ela deu uma risada divertida. Mas é claro, isso é um truque. Além disso, acredito que Williams é o melhor retrato de Marilyn até hoje. E se o zumbido do Oscar é verdadeiro sobre Williams por seu papel, é digno de ganhar o Oscar.

Quanto à história do filme, não é atraente como poderia ter sido. O filme não consegue criar um empate emocional real com os outros personagens. Mesmo com os esforços extraordinários de Michelle Williams, o filme ainda parece desconectado. Cada cena parece que está prestes a decolar mais profundamente sua história e as pessoas da vida real, mas esses momentos em que o filme agarra são poucos e distantes entre si. Uma das cenas mais interessantes, além de assistir Michelle Williams, é quando o ator Kenneth Branagh, que interpreta "Sir Laurence Olivier", está em seu camarim preparando sua maquiagem. Através do diálogo, há um ponto de vista distinto do que trabalhar com Marilyn pode ter significado para Olivier. Embora não seja revelador, é comovente o quanto a maioria das pessoas exigia dela. Como Williams lamentou no filme como Marilyn, "Tudo o que eles vêem é Marilyn Monroe". Acredito que nesse diálogo, uma história maior foi perdida e precisava ser contada.

Não é preciso ser um fã de Marilyn Monroe ou um fã de filmes clássicos para saber que essa linda mulher que se tornou o símbolo sexual eterno tinha uma vida abaixo do ideal. É sabido que ela era uma criança adotiva, que lutava para ser levada a sério como atriz, não como estrela de cinema. O fato de ela ter casado com dois homens famosos - Arthur Miller e Jo Di Maggio e, embora desejasse ser mãe, sua morte trágica e infeliz aos 36 anos impediu que ela se tornasse o que sempre quis ser - uma boa esposa e mãe. Ela era uma mulher, uma mulher frágil e curiosa que, como podemos esquecer às vezes, era apenas humana. Se apenas mais o foco estivesse na mulher por trás da lenda, "My Week With Marilyn" teria sido um filme mais forte.

* Esta revisão não foi aprovada de forma alguma. Eu assisti ao filme no meu cinema local. *

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