Mostrar caracterização sem diminuir o ritmo
Caracterização é algo difícil de transmitir, pois envolve mostrar aos leitores uma visão aprofundada de tudo o que compõe um personagem, incluindo sua personalidade, formação, nacionalidade, idade, sexualidade, ocupação e qualquer outra coisa importante para a identidade dele. Mas a última coisa que um escritor quer é diminuir o ritmo da história com muito frete descritivo. Muita descrição faz o leitor começar a ler, procurando cenas de ação. E muita descrição dentro as cenas de ação podem isolar os bits de ação reais, como contas em uma corda muito longa, que pode ser artificial. Se alguém dá um soco em outra pessoa, o acerto ou o acerto deve acontecer no próximo segundo - como na vida real. Mesmo no que é chamado de impasse mexicano, quando três oponentes estão armados um contra o outro e ninguém ousa atirar primeiro, a resolução deve ocorrer rapidamente ou a tensão diminui.

Então, como você mostra a caracterização e mantém a história em movimento? Você faz isso em vislumbres estratégicos, entrelaçados na ação. Você pode fazer isso com diálogo, pensamentos, decisões e ações. O importante é manter os vislumbres descritivos curtos, entrelaçados na ação, e vividamente tingidos com a perspectiva particular do personagem na vida. Uma maneira eficaz de fazer isso é através do ponto de vista próximo da terceira pessoa, no qual tudo o que um personagem vê é filtrado por meio de suas emoções e julgamentos de valor, resultando em uma imagem consistente do observador e do observador. Por exemplo, o observado pode ser um banheiro esquálido de posto de gasolina e o observador pode ser um indivíduo mimado com um fundo privilegiado de classe alta. Essa pessoa vai ver mais detalhes e se sentir muito mais forte sobre eles do que, digamos, o frentista do posto de gasolina que não percebe mais a imundície geral do banheiro.

Para mostrar algo assim no ponto de vista próximo da terceira pessoa, você deve eliminar frases que criem distância entre o leitor e o personagem. Por exemplo: ele viu, ele sentiue ele pensou. Essas frases dizem aos leitores o que seu personagem viu, sentiu e pensou, mas é melhor mostrar tudo isso diretamente. Compare as duas passagens a seguir enquanto seu personagem mimado entra em um banheiro esquálido de um posto de gasolina.

Ponto de vista padrão em terceira pessoa:

Martin entrou na sala de concreto fedido. Seu estômago se revirou ao ver um banheiro sem descarga e um chão cheio de toalhas de papel amassadas. Havia água suja na pia fechada. Ele se sentiu enjoado. Ele pensou seriamente em marchar para a direita naquele instante e repreender o atendente do posto de gasolina.

Feche o ponto de vista de terceira pessoa:

Martin entrou no banheiro fedido de concreto. Seu estômago estava pesado. Ugh, um banheiro sem descarga. Toalhas de papel amassadas cobriam o chão. Havia água suja na pia fechada. Náusea tomou conta dele. Oh, Deus, ele pode vomitar ... Tenho que ir. Saia dessa latrina nojenta de concreto. Mas as primeiras coisas primeiro. Tem que marchar e repreender o atendente do posto de gasolina.

Veja como a seção da terceira pessoa é vívida? Ele ainda está no ponto de vista de terceira pessoa, embora contenha fragmentos de frases como "Tenho que ir" e "Primeiras coisas primeiro", escritas no ponto de vista de primeira pessoa. Esses são os pensamentos do personagem, estabelecendo sua personalidade. Como o leitor não se distancia de observações como "ele sentiu" e "ele pensou", o resultado é mais como se o leitor estivesse experimentando coisas com o personagem Martin. Ele é Martin, ou pelo menos está na cabeça de Martin. Aqui você pode mostrar todas as peculiaridades da personalidade de Martin em vislumbres, enquanto ele encontra o mundo exterior em um ponto de vista próximo da terceira pessoa, e não diminui o ritmo da história.

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